quarta-feira, 6 de abril de 2016

Sonho Azul


Escrito em: 05/04/2016

  Não queria divagar sobre o que costumava pensar de uma sexta-feira. Timing: esta era a palavra que definia tudo o que passava no momento. O errado.
  Uma história de não amor que nunca deu certo, uma história de puro platonismo néscio e insensato por medo de errar. E errou feio.
  A lógica era simples - e desordenada. Na imensidão dos pensamentos se perdia, abstraía. Era ali então que confundiria, era uma breve companhia, parceria, que lhe dava alegria e assim um dia finalizaria. Era tudo o que deveria fazer, permitir a confusão da escuridão que lhe cegava para que o que realmente sabia finalmente lhe alcançasse. Não veria - sentiria.

                                                                                  Melissa Ribas Moura