terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Un homme et une femme

Direção de fotografia: Claude Lelouch

Escrito em: 02/12/14

    E de repente é saudade. De repente sinto muito. De repente nem sei, é uma bipolaridade que não faz sentido racional algum. Saudade daquela multidão misturada de risadas, daquele refrigerante que só pedia ti e mais nada. Saudade daquele abraço que ao deitar tudo girava.
    Um pulo sobre a poça, um beijo na chuva, uma preocupação boba, não tua. Saudade daquela boca que descia pelo pescoço e também daquele beijo na testa depois de todas as discussões.
    Saudade tua. Saudade boa. Saudade de receber bom dia e terminar com um boa noite, ou simplesmente dormir nos teus braços sem falar nada. O importante é que você importava. Hoje, se não importa, eu seria bipolar? E o amanhã não importa mais.

                                                                                  Melissa Ribas Moura

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Sobre ser egoísta


Escrito em: 11/08/14

   Zapt, zupt. Passa correndo.
   Tic, tac. Correndo passa.
  E eu que nada pude fazer, deixo aqui o meu pesar. Qual a razão, afinal? Bate o saudosismo, tic tac.
   Mergulho no mundo onde nada dói, milhões de bolhas que estouram com um toque. Rubi que escorre sem parar. Sensível como o ser humano. Fim.

                                                                                  Melissa Ribas Moura

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sentimento algum

Foto: Melissa Moura

Escrito em: 04/02/2014

  E é assim que a história começa, com um olhar, um desatento que de pensar já se perdeu em tormento. E que no olhar se esqueceu, seu coração tremeu, se perdeu em um qualquer momento em que podia se lembrar do sofrimento. E é assim que lembrara, lembrara de um passado já esquecido, do sentimento que já havia se esvaído, daquele pouco que te traz um qualquer sorriso sem motivo.
  E então lá se foi o sentimento, a história que se repetiu, que por pensar que tudo podia mudar, se desabou em um universo de soluções impossíveis, de tristeza que se prendera num travesseiro branco. A história do pulsar de um coração que de dor já não possui mais nenhum valor.

                                                                                  Melissa Ribas Moura