sexta-feira, 27 de maio de 2011

Se eu Cometesse um Ato Impensado

Foto: Brendan Ó Sé

Escrito em: 09/05/11

 Eu não sabia o que aconteceria depois daquele dia. As pessoas tem o costume de encontrar um segundo sentido nas coisas em que fazemos na inocência, ainda não sei se isto foi bom ou ruim, tenho cravado em mim os dois lados.
 O que desperta em mim o real sentimento, uma pessoa melhor, o lado que gosto de ressaltar e provar que ainda existem razões para ter esperanças, para viver. E o que desperta em mim a saudade, a solidão, a tristeza. Eu jamais imaginaria que toda aquela situação se reverteria e me levaria a lembrar todos os dias daquele acontecimento. Você recebe em dobro tudo o que você faz para os outros, mesmo que isto devesse ser algo bom, no geral. Não quero abandonar a minha boa razão, no entanto preciso abandoná-la para poder seguir em frente.
 Nunca ou Agora? Maldita pressa em ter já, medo de passar e não querer mais. Eu só queria, queria tanto, queria muito; você sabe, ou imagina.

                                                                                  Melissa Ribas Moura

sábado, 14 de maio de 2011

A teoria da minha contradição


Escrito em: 14/05/11

  Meu andar me trai, meu cantar me denuncia, até mesmo as lágrimas que esvaem de meu olhar comprometem-me com o que está havendo dentro de mim. Algo que me faz ver que meu pulsar está mais forte, meu sorriso sai com qualquer fazer de nenhuma importância e insignificâncias. Meros detalhes são redigidos em minha mente e logo percebo que posso estar vendo o que quero por puro vício, ou ainda posso continuar com a teoria da minha conspiração. Posso assimilar contradições em meu íntimo como julgar pessoas que vêem coisas aonde não existem e detalhar cada palavra desmembrando outros possíveis significados daquela frase. Afinal, o ser humano é assim, previsível e incapaz de se controlar.

                                                                                  Melissa Ribas Moura