sábado, 25 de junho de 2011

Mais um dia, um dia a menos.


Escrito em: 25/06/11

  Talvez fosse mais um dia monótono, uma rotina costumeira que em pequenos detalhes mudava. Sem razões para grandes felicidades, sem pensar nos motivos para existir ou não existir.
  Sobre o rio corrente pairava o vento, quase como em todas as manhãs. No céu voavam os pássaros, que novamente iriam migrar para longe. A lua se escondia no céu que estava ficando azul, quase do mesmo modo de todos os dias. O sol trazia consigo raios alaranjados de uma intensidade mais fraca naquela manhã. Mesmo no meio da cidade, ouvia o galo cantar anunciando em um horário alternativo que o dia começara. Eu me levantava quase sem vontade, me alegrava um pouco mais ao olhar o dia um pouco diferente.
  Minha motivação para um dia mais alegre: faltava um dia a menos para rever o seu sorriso.

                                                                                  Melissa Ribas Moura

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Doce Ilusão


Escrito em: 01/06/11

  Por vezes pensei estar virando um ser humano por completo, duvidei de mim mesma e deixei o tempo julgar-me como culpada. Já era tarde quando me foi condenada a sentença, não pense que achei isto ruim, era um sinal de que nem tudo estava perdido, apesar da condenação.
  Uma pena que foi tarde demais e tudo tendeu a mudar, como eu não queria nem esperava. Hoje vejo que seria uma doce ilusão que minha mente e meu coração inventaram para meu escapismo da realidade, talvez para me dar esperanças por certo tempo, talvez para me retirar da possibilidade de uma depressão. Já não importa as razões, prefiro não julgar minha mente nem meu coração por pensar o que pensou e sentir o que sentiu ou pensou estar sentindo.
  Já nem sei mais o que é realidade, só sei que voltei a estaca zero, com lembranças de coisas que podem nem ter acontecido por uma trama planejada por mim mesma, inconsciente.

                                                                                  Melissa Ribas Moura

Às vezes fico com saudades de momentos que eu ainda não vivi. Às vezes peco na vontade de sentimentos que eu ainda não senti. (Fresno)

domingo, 12 de junho de 2011

Você Subjuntivo


Escrito em: 11/06/11

  Não posso evitar: todo fim é ruim. No pretérito nós fomos, perfeito. Pretérito imperfeito: tu gostavas. Foi pretérito, infelizmente do indicativo, talvez no subjuntivo haja de acontecer, no futuro. Meu português indicativo, você subjuntivo.

                                                                                  Melissa Ribas Moura