domingo, 25 de outubro de 2015

Mas você nem vai saber


Escrito em: 25/10/15

   Era uma história como daquelas que você ouve o tempo todo, contava a história sob a luz do fogo. O que deu inicio não lembrara, memória falha. Mas alguma coisa em si ficara. A sua risada. A conversa fiada.
   Ao você passar, esqueceu tudo que podia lembrar. Um momento específico se repetia, tudo que poderia saber era o que sentia. Sentia sobre o que não conseguia dizer, era a história de um passado que lhe tornava quem era, mas que ao te ver queria mudar o seu dizer.
   Que tente, do ausente, realizar tudo o que imaginou até o presente. Uma história de um passado que depois da teimosia, insistente, agora com os olhos abertos resolveu enxergar realmente.

                                                                                  Melissa Ribas Moura

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Versos que nunca declamei


Escrito em: 2008

Queria te dizer
coisas sobre você,
de um passado que continuou,
coisas que em mim restou.

Tenho tanto para falar,
muito tempo vai faltar.
Palavras que eu escrevi,
saudade que nunca tem fim.

Em cartas que nunca te mandei,
palavras que já decorei.
Um mundo para explorar,
queria estar aonde você está.

E eu queria tanto te dizer
que meu mundo pertence a você.
Todas as coisas que sonhei
em versos que nunca declamei.

O tempo a passar,
sabia que ia mudar.
Só não podia te dizer
que nunca ousei esquecer
as cartas que nunca te mandei,
os beijos que eu só sonhei.


                                                                                  Melissa Ribas Moura

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Amor e Suicídio - Capítulo 5, Final.

Se você não leu o primeiro capítulo: Amor & Suicídio - 1º Capítulo
Se você não leu o segundo capítulo: Amor & Suicídio - 2º Capítulo
Se você não leu o terceiro capítulo: Amor & Suicídio - 3º Capítulo
Se você não leu o quarto capítulo: Amor & Suicídio - 4º Capítulo



Amor e Suicídio



Capítulo 5, Final.

   Gostava de guardar as boas lembranças, por isso chorava tanto. Eu lembrava daquele dia, provavelmente o melhor dia da minha vida. Meu véu cobria meu rosto e a saia do vestido caía por todo o tapete branco. Branco. Tudo era branco, as flores, meu vestido, meu véu, a decoração.
   Eu andava meio que tremendo e muito emocionada, sentia vontade de chorar de alegria, mas estragaria toda a minha maquiagem, naquele dia tudo me fazia chorar, meus amigos, minha família e lá estava ele, meu futuro marido.
   Me casei na praia, não foram todos os meus amigos e conhecidos, mas foi uma cerimônia perfeita, como sempre sonhei, com cadeirinhas brancas e todos sentados observando.
- Eu aceito.